Há figuras que nos
causam surpresas desagradáveis. Joaquim Barbosa é uma delas. Irresponsavelmente
eleito para a Suprema Corte, pelo meu admirado eterno Presidente Lula, com a
indicação do meu caríssimo Frei Betto, dois grandes irresponsáveis, que
trataram os sonhos dos brasileiros como quem joga o lixo de casa fora no final
do dia.
E outras que nos
surpreendemos de maneira agradável. É o caso nossa querida e amada Miruna. A
humanidade ainda tem uma saída, embora muito estreita, visto que “Mirunas”
encontramos em quantidades infinitamente pequenas, feito o ouro ou o diamante;
quanto ao uísque falsificado, que nos deixa uma dor de cabeça dos diabos, e
arrependimentos, encontrarmos em qualquer pé-de-escada, nas esquinas mas sujas
do país, fruto da gerência capitalista de 500 anos de desprezo pelo homem, e
“amor” ao dinheiro.
Os meus sentimentos em
relação ao uísque falsificado me revolvem, - no mais contido do meu
primitivismo humanoide, bloqueado, mas, nem sempre, este texto é uma prova,
pelo meu super-Mário-ego, graças a ação freudiana, - um sentimento de nojo.
Fosse eu jovem, e não
deficiente físico, depressivo, alcoólatra, velho, gordo, chato e ranzinza,
desejaria encontrá-lo, jovem, quando relembro o meu amado grupo Baader-Meinhof,
bem como o meu idílico e excessivamente ético tupac-amarus, e sonho em fazer
parte dos mesmos, assim como nossos jovens, mormentes os sem oportunidades,
sonham em fazer parte de futebol, ser um novo Pelé, um novo Neymar e comer as
mulheres que quiserem.
Tanta bílis expelida num pequeno texto,
traduz meus sentimentos neste exato momento.
Resta-me, como poeta, única propriedade Benfica que me logrou a natureza, neste acidente cretino que é a vida, pedir ao garçom uma dose de cachaça, uma ak-47 e paciência para que eu, homo sapiens fracassado, não abandone o espetáculo antes de contratar um guia para que me ensine o caminho do inferno, pode ser um dos mercenários que destruíram a Líbia e humilharam o grande líder Kadafi, mas também pode ser um juizinho de merda, tanto faz.
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