Marinaleda

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RESIGNAR-SE, NUNCA!

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Um chamamento à luta


Parte 1

O título pode parecer apelativo, mas, esta guerra existe desde que o mundo é mundo. Exploradores e explorados sempre fizeram parte da história. Acontece que em algum momento, por obra e graça do acaso, ou da evolução darwinista (risos), nasceu Karl Marx. 

A partir dele ficou claro os lados que se degladiavam: os que produziam, os TRABALHADORES, e os que se beneficiavam, os CAPITALISTAS.

Uns PRODUZIAM e os outros USUFRUÍAM.

A guerra estava declarada.

Mas haviam "exércitos" diferentes nesta batalha: o povo, hoje denominado os 99% e os exploradores, hoje denominados os 1%.

Por que temos medo desta minoria? Por desconhecermos nossa força, apenas por isso.

A "ditadura do proletariado", que não pode ser ditadura, já que somos a maioria, deve sobrepujar a verdadeira ditadura, a dos 1%, que nada produz, pois é parasita, preguiçosa e covarde.

A nossa grande inimiga é a velha alienação, precisamos vencê-la, nos organizando civilmente e pressionando nas ruas por reformas que estabeleçam poderes reais ao povo.

Só através da pratica conseguiremos definir os nossos rumos.

Parte 2


Os trabalhadores, brasileiros e de todo o mundo, devem ter consciência de que, as instituições do estado burguês são mecanismos de exploração do trabalho e, apesar de sua aparência de instituições legais e democráticas, são instrumentos de exploração.
A legalidade destas instituições está fincada na força: (1) na força do capital, que é uma ficção, mas que tudo compra; (2) nas forças dos três poderes clássicos, que estão corrompidos pelo capital; e (3) na força da força, da força física, representada pela constante ameaças das forças armadas em um golpe a maneira de 64; da polícia militar, que no dia a dia nos ensinam o que é ser um "cidadão de bem", assassinando pobres e negros.
A solução, de difícil realização, mas que a única maneira de nós, trabalhadores, nos livrarmos da dominação covarde da plutocracia, é a organização e a luta, a exemplo do MST, da Via Campesina, do MTST, etc.
Esperar que representantes do que aí está estabelecido possa ser nosso aliado na luta contra o capital é ir de encontro a escravidão.
Legislativo, STF, Executivo, MP, PF, etc., etc., são inimigos dos trabalhadores, a Europa está aí como exemplo, não vê quem não quer.