Foto de Francisco Proner Ramos
Lula preso é um tapa na cara do povo
brasileiro, do povo sofrido, claro. É o fim da democracia. É a prova de que o
golpe que derrubou Dilma Roussef, e colocou uma quadrilha no poder, está se
aprofundando e se transformando em uma ditadura fascista com a aliança entre a
grande mídia (rede globo) e o judiciário e tutelada pelas forças armadas.
Lula preso – a próxima será Dilma, como
já o foram José Genoíno e José Dirceu – é um recado da elite escravagista a
todos os que sonham, lutam e militam por uma país melhor, mais justo, menos
desigual: “Nós vamos fuder com quem se atrever a pensar em mudar a vida dos
pobres.”
Lula preso é tomar consciência de que
não há diálogo possível com a elite escravagista brasileira, pois a mesma é
tacanha, burra, violenta e fascista.
Lula, um conciliador, que nunca teve
uma atitude de confronto com o poder, que apenas queria transformar o Brasil
numa democracia social, à maneira dos países da Europa ocidental, sem mexer nos
pilares do capitalismo, é perseguido, e condenado, sem provas, num processo
fraudado, desde a investigação policial, a denúncia pelo ministério público, o
julgamento por um judge estrangeiro e a sua confirmação por tribunais
superiores, trf4 e stf.
Lula um líder, um grande estadista, que
teve por crime sonhar um sonho de igualdade, nos faz entender que não há
dialogo ou acordo possível com os inimigos do povo.
Desde a farsa do julgamento do
mensalão, capitaneada por Joaquim Barbosa, que se preparou o terreno para a
perseguição aos que estão ao lado do povo; para a destruição de um projeto de
Brasil grande, poderoso, ator relevante na disputa multipolar pelo poder junto
com os BRICS.
Todas as nossas conquistas, nos
Governos Lula e Dilma-1, foram sendo destruídas. O Pré-sal, que traria recursos
para a educação e saúde foi entregue, pelo governo golpista de Temer, a preço
de banana a empresas estrangeiras; nossa participação nos BRICS foi boicotada e
já faz parte do passado; nossos projetos de submarino nuclear e dos caças
suecos foram destruídos pela lava jato; e venda da Embraer e a venda da
Eletrobrás são as próximas etapas da entrega de nossa soberania aos
estrangeiros.
Espanta-me que toda essa destruição não
sofreu nenhuma crítica ou tentativa de obstrução por parte dos setores
nacionalista, se é que existem, p. ex., das forças armadas, tendo em vista que
a soberania brasileira está ameaçada ou melhor já foi ferida de morte.
O que parece, com o pronunciamento do
chefe do exército brasileiro, diante da possibilidade de Lula conseguir um
habeas corpus junto ao supremo, ameaçando a ministra Rosa Weber - aquela que condena sem provas -, é que o
exército optou por sua mexicanização, por ser uma força auxiliar dos eua, uma
força policial, e não uma corporação independente e com a missão de proteger o
seu país, o que é triste, além de ser uma traição.
Sinto que os Governos Lula e Dilma-1 –
pois, Dilma-2 foi um grande fracasso, uma grande decepção – não tenham destruído a maior inimiga da
nossa democracia, a rede globo; que não tenham aparelhado a procuradoria geral
da república; que não tenham aparelhado o stf.
Sinto muito mais, e isto me dói – assim
como me doeu muito a morte do Grande Comandante Hugo Chávez – a prisão do
Grande Estadista Lula da Silva, a grande esperança de impedir que os fascistas
– representados hoje pela imprensa hegemônica, mormente, a Rede Globo, pela classe
média racista e saudosa da escravidão, pela maioria das forças armadas, do mpf,
dos juízes federais, da polícia federal e do stf “com o supremo, com tudo.” –
destruam o futura do nosso país, da nossa nação.
Fica a lição, a elite rentista e
escravagista, não só no Brasil, mas em todo o mundo, só entende uma única
linguagem: a violência. Como dizia o Grande Comandante Mao Tsé-Tung, “o poder se conquista na boca de um
fuzil”.
Força, Lula! Força, Grande Comandante! Lula livre!
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